Monday, January 28, 2008

Estranha forma de vida...

Stop all the clocks, cut off the telephone,
Prevent the dog from barking with a juicy bone,
Silence the pianos and with muffled drum
Bring out the coffin, let the mourners come.

Let aeroplanes circle moaning overhead
Scribbling on the sky the message He Is Dead,
Put crepe bows round the white necks of the public doves,
Let the traffic policemen wear black cotton gloves.

He was my North, my South, my East and West,
My working week and my Sunday rest,
My noon, my midnight, my talk, my song;
I thought that love would last for ever: I was wrong.

The stars are not wanted now: put out every one;
Pack up the moon and dismantle the sun;
Pour away the ocean and sweep up the wood.
For nothing now can ever come to any good.


W. H. Auden

Tuesday, January 22, 2008

Monday, January 21, 2008

Sunday, January 20, 2008

Saturday, January 19, 2008

Thursday, January 17, 2008

Hoje...

Pode chegar o dia em que a coragem desaparece, em que o sentido de humanidade deixa de fazer sentido, mas não é hoje, hoje eu luto!

...

Tuesday, January 15, 2008

Depois de dar vida ...Como aceitar a morte dentro de mim?


Balada para Os Nossos filhos

Um filho é como um ramo despontado
do tronco já maduro que sou eu
um filho é como um pássaro deitado
no ninho da mulher que me escolheu
Um filho é ver-se um homem prolongado
no mundo da verdade em que nasceu
um filho é ver-se um homem atirado
das raízes da terra para o céu
Meu filho minha vida
és meu sangue e meu carinho
meu pássaro de carne
meu amor
meu filho que nasceste
do ventre do carinho
da minha companheira que deu flor

João é um botão de cravo rubro
Joana é uma rosa cor de Abril
dois filhos que eu embalo
e que descubro
que sendo só dois podem ser mil
Pois filhos do amor e da ternura
que sendo de todos não são de nenhum
e não há no mundo coisa mais pura
que a gente amar em todos cada um
Meu filho minha vida
és meu sangue e meu carinho
meu pássaro de carne
meu amor
meu filho que nasceste
do ventre do carinho
da minha companheira que deu flor

Ary dos Santos
Canta: Fernando Tordo

Sunday, January 13, 2008

Fim

Quando eu morrer batam em latas,
Rompam aos saltos e aos pinotes
Facam estalar no ar chicotes,
Chamem palhacos e acrobatas.

Que o meu caixao va sobre um burro
Ajaezado a andaluza:
A um morto nada se recusa,
E eu quero por forca ir de burro.

(Mario de Sa Carneiro)

Sunday, January 6, 2008

Creio nos Anjos...


Creio nos anjos...

Creio nos anjos que andam pelo mundo,
Creio na Deusa com olhos de diamantes,
Creio em amores lunares com piano ao fundo,
Creio nas lendas, nas fadas, nos atlantes,
Creio num engenho que falta mais fecundo
De harmonizar as partes dissonantes,
Creio que tudo é eterno num segundo,
Creio num céu futuro que houve dantes,
Creio nos deuses de um astral mais puro,
Na flor humilde que se encosta ao muro,
Creio na carne que enfeitiça o além,
Creio no incrível, nas coisas assombrosas,
Na ocupação do mundo pelas rosas,
Creio que o Amor tem asas de ouro.

Natália Correia

A ti que moras no meu coração...

Wednesday, January 2, 2008